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Gosta de filmes com temática histórica? Então, prepare-se: o incrível diretor Ridley Scott (Alien o Oitavo Passageiro, Gladiador) acaba de entregar aos cinemas mundiais seu novo longa: Napoleão.
Com protagonismo do talentosíssimo Joaquin Phoenix, o filme de quase 3 horas de duração conta a acelerada ascensão militar de Napoleão Bonaparte, apresentando o recorte histórico de crescimento e queda do imperador francês.
Para além de grandes cenas de ação e uma ávida vontade de representar a frieza das guerras, o longa se propõe a conversar sobre o período do fim dos 1700 ao início dos 1800, seus costumes, vestimentas e, principalmente, hipocrisias.
Do gênio militar a homem apaixonado, Napoleão aqui é representado como um homem implacável e, ao mesmo tempo, sensível. Seu gigantesco amor por Joséphine, aqui vivida por Vanessa Kirby é palco quase que principal do enredo, assim como todos os problemas matrimoniais do casal.
Traições, mentiras e problemas com herdeiros: às cegas, o roteiro poderia ser um episódio de Game Of Thrones. Mas, fugindo da fantasia e mergulhando no fator histórico, Scott tenta humanizar Napoleão ao mesmo tempo que apresentá-lo como um carrasco: um homem inteligentíssimo que conquistou a confiança de milhões, venceu guerras e fez acordos políticos para derrotar seus inimigos.
Com seu longo tempo de duração, o filme é parado – um tanto demais – para quem gosta de filmes mais agitados ou gostaria de ver mais sobre as guerras vencidas e perdidas por Napoleão e, embora várias estejam representadas aqui, elas não são necessariamente o foco.
Falando nas cenas de guerra, o filme com orçamento de aproximadamente R$50 milhões apresenta momentos intensos, violentos e cheios de explosões, mutilações e sangue. Como mencionei, o clima de realismo buscado por Ridley está presente, e faz-se presente a todo momento, principalmente nesse tipo de cenas.
Assim, Napoleão se propõe a trazer você para esse período francês, dentro da corte e, também, dentro de um cenário atroz de guerra. Gosta de ler entrelinhas, analisar esquemas corruptos e traições, assim como se questionar com costumes antigos e como eles nos impactam hoje em dia? Napoleão é pra você.
Lembrando: com quase 2h e 40 minutos, o filme é longo, então a dica por aqui é ir ao banheiro antes do filme começar e evitar beber demais durante suas horas, porque sair da sessão, mesmo que por breves minutos, pode te desconectar com a história contada e te fazer perder momentos importantes para a trama.
Pra fechar, já tem vídeo no perfil do TOCAFITA sobre o filme, que também é um espaço pra você, que quer conversar sobre, deixar suas opiniões sobre a produção, te aguardo por lá! Pra acessar é só clicar aqui.