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Okay, vamos ser sinceros: os filmes de super-heróis estão pra lá de saturados, certo? Aquaman: O Reino Perdido é o último lançamento da DCU pra 2023, e ele está longe de ser uma obra-prima, embora tenha seu valor. Bora discutir ele agora? 

James Wan, queridinho da franquia Invocação do Mal que eu, particularmente, amo, segue na direção da franquia Aquaman, seguindo a história que começou a contar lá em 2018 em um filme bastante, bastante questionável. 

Mesmo assim, no caso de “Aquaman 2: O Reino Perdido”, Wan consegue produzir um filme desconexo: e isso foi a escolha perfeita pra esse lançamento. Embora eu ame a DC, eu assumo que o universo cinematográfico deles é um verdadeiro caos (pra usar palavras mais leves). 

Por isso (e mais), Aquaman 2 ser completamente desconexo do DCU é, sim, a escolha perfeita pra manter o filme redondo, único e livre de plots e super-referências para manter a coerência. Nada de Superman, Mulher-Maravilha ou mesmo Flash, e olha que nesse último, o Aquaman aparece na cena pós-créditos. 

Então, estamos submersos – literalmente – apenas nas profundezas de Atlantis, seus problemas políticos e claro, suas ameaças. Arraia Negra volta com toda sua vilania na tentativa de vingar seu pai matando Aquaman (Jason Momoa), agora sob o poder de uma maldição que pode destruir o planeta. 

Para isso, Artur Curry, nosso Aquaman, precisa da ajuda de seu irmão Orm (Patrick Wilson) para enfrentar esse mal, aproveitando todos os clichês de irmãos inimigos que precisam se ajudar. 

Com o caminho guiado, o filme trabalha dentro de si, desvencilhando todo o universo e funcionando sozinho, levemente divertido (tem muitas piadas questionáveis), tomando a personalidade de Momoa como guia para fazer da personalizada “brincalhona” de Aquaman, o foco. 

Aquaman 2 - Por Warner Bros

Ah, vale dizer que Amber Heard segue como Mera, esposa de Arthur, diferente do que muitos acharam que não aconteceria depois de todas as polêmicas da atriz com o ator Jhonny Depp. Quase nada dessa polêmica foi relevante para sua participação, afinal, nem mesmo o roteiro utiliza muito a personagem. Claro, pode ter sido uma mudança pensada para oferecer menos tempo de tela para a atriz, mas isso só as fofocas do futuro dirão. 

Além disso, o filme tenta falar sobre os problemas climáticos gerados pelo aquecimento global, mas sinceramente, a mensagem fica mascarada meio a tantas cenas de luta, monstros e explosões (e poses de herói!). Ela está lá, clara e repetitiva, mas as distrações são grandes demais para que ela seja lembrada de primeira. 

Agora, para os refrescos: o CGI está bem produzido em grande parte do filme (outras nem tanto), e acaba sendo um crédito a ser dado. Junto da parte gráfica, podemos elogiar também as coreografias de luta e cenas de ação, que em sua maioria são muito bem produzidas, oferecendo de relance aquela sensação de ânimo na hora de assistir: outro ponto pra Wan. 

Para além de tudo isso, a sensação que fica é que “Aquaman 2: O Reino Perdido” é um filme solo, não se propõe a nada além disso, e talvez esse seja o ponto para deixá-lo mais divertido. A pressão é menor, e ninguém está aguentando mais, né? 

Agora, pra fechar, um leve spoiler que não estraga o filme: a última cena é uma referência – ou tentativa frustrada – que não, não precisava acontecer. Não falarei o que é, mas acredite quando eu te falar que você vai identificar imediatamente também se você, assim como eu, acompanha os universos de heróis nos últimos 15 anos. 

Com esse saldo relativamente positivo, vai lá no Instagram do TOCAFITA me contar suas expectativas pro filme, e você vai assistir nos cinemas e, se já viu, m contar o que achou, até lá! 

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