SCREAM QUEENS SEGUNDA TEMPORADA – CRITICA

GOOD MORNING SLUTS !


A segunda temporada de Scream Queens acabou e por mais que não foi lá aquela maravilha, já bateu saudade das nossas queridas Chanel’s !

 * AS INFORMAÇÕES A SEGUIR CONTEM SPOILERS *


Essa temporada seguiu literalmente o modelo da primeira, onde um ser mascarado sai por ai com sua machete matando todo mundo com sua sede de vingança. Isto é uma coisa boa e ao mesmo tempo ruim. Boa porque deixa a história mais fácil de ser assimilada já que seguiu os passos da primeira temporada. E ruim porque deixa tudo um pouco repetitivo, dando aquela leve vontade de questionar a criatividade dos criadores.

A historia agora se passa em um hospital. Hospital este chamado de CURE, que pertence a ex diretora Dean Munsch (Jamie Lee Curtis) que após descobrir ou não que possui uma doença incurável, decide usar toda sua riqueza (adquirida pelo sucesso dos acontecimentos da primeira temporada) para encontrar a cura para doenças incuráveis e tentar salvar a própria pele. O problema é: Neste mesmo hospital a décadas atrás, durante uma festa de halloween, uma mulher grávida leva seu marido para atendimento médico de urgência, o que é basicamente negado pelos médicos que o deixam morrer e o jogam no pântano ao lado do hospital. Após isso, naquela mesma noite, um “monstro verde” sai do pãntano e assassina todos os presentes dentro o hospital, queimando assim o nome do hospital e o intitulando como assombrado.


Sabendo disso ou não, Dean Munsch abre a instituição e a coloca para funcionar, contratando um médico altamente conceituado e bonitão, Dr. Brock Holt (John Stamos), que, logo depois é apresentando como a primeira pessoa a receber um transplante de mão, recebendo a mão de um serial killer. Mas esta informação acaba sendo apenas de motivo para a desconfiança geral.

E é claro, elas: as três estrelas da primeira temporada que saem do manicômio deserdadas da família e pobres, as Chanel’s. A principal, nossa amada Chanel Oberlin (Emma Roberts) que ainda segue como a maior personagem cômica da série com aquele jeito único e egocêntrico que todo mundo ama; a Chanel nº 3 (Billie lourd) que com seus fones de ouvidos e tudo, ganha mais espaço na série do que teve na primeira temporada, onde cria vinculo amoroso com o médico que da suporte ao Dr. Brock, o Dr. Cassidy Cascade (Taylor Lautner), personagem que falarei mais adiante; e a ultima mas embora a Chanel pense que sim não menos importante, Chanel nº 5 (Abigail Breslin) que SOFRE MUITO NESTA TEMPORADA! Sério, coitadinha dela. Chanel nº 5 é judiada e maltratada por todos durante toda a temporada, e junto de sua líder opressora, é merecedora de carregar o titulo de estrela cômica. Sério, chega a dar dó dela.



Mas espera, como as Chanel’s se encaixam na historia agora que a história se passa em um hospital? Simples, Dean Munsch simplesmente as botam pra trabalhar como enfermeiras. Simples assim! Junto da equipe entra a agora estudante de medicina e a unica pessoa da série que parece se importar com os outros, Zayday Williams (Keke Palmer) que no final das contas, não teve tanto espaço na série durante esta temporada. E se falou em Zayday, é claro que ela também estava lá, nossa também amada Denise Hemphill (Niecy Nash) que, mesmo dada como morta durante toda a temporada e não aparecendo na maioria dos episódios até seu retorno previsível no ultimo, consegue subir o nível da série por ser o tipo de personagem que mesmo calado já te faz rir.


Bom, agora vamos aos vilões e suas previsivéis ambições. Como disse anteriormente, o monstro verde, que assim como na primeira temporada era apenas uma pessoa vestindo uma fantasia sai pelo hospital matando pessoas. E sim, como anteriormente existem mais de um, tudo muito repetitivo e que acaba tirando um pouco a graça da série por deixar tudo muito premeditado. Os três foram: Dr. Cascade, que é o filho daquela mulher grávida que perdeu o marido pela imprudência dos médicos da época. ELe começa a desistir da vingança implantada em sua cabeça pela mãe após começar seu novo amor com a Chanel º 3; Uma médica que carrega um ódio mortal pela Chanel por ter assassinado sua irmã ( a empregada da Mansão Kappa que morre quando a Chanel mergulha sua cabeça em óleo fervendo, na temporada anterior), Dr. Ingrid Hoffel (Kristie Alley); e um personagem da primeira temporada que retorna por também querer vingança em cima da Chanel onde a acusa de “desviar sua filha Grace”, Wes Gardner (Oliver Hudson)give her a break!.

Hester (Lea Michele) também volta nesta temporada, onde é retirada da prisão para ajudar na captura do “monstro verde”, o que ela não faz. Na verdade, ela basicamente fica vagando pela série apenas dando alguns pitacos em assuntos aqui e ali, e participando de algumas cenas bem sem nexo. Parece que não quiseram deixar ela presa, mas após solta-la, não acharam tanto espaço na história para encaixa-la. A parte mais relevante acabou sendo seu final, onde ela foge com o Dr. Holt para as ilhas de sangue, onde os dois acabaram felizes juntos, ou quase isso.


Portanto, a série se manteve nos padrões já apresentados e seguiu uma historia não muito cativante, mesmo contendo momentos hilários e icônicos como por exemplo, o “Chanel-o-Ween” onde a diva Chanel Oberlin sai por ai presenteando seus fãs com coisas absurdas como orgãos mortos e coisas sinistras que se pode encontrar em um hospital, e cartas escritas no estilo Chanel de viver, onde as palavras vadia, inferior e idiotas estão sempre presentes. Um amor de pessoa!


Outra coisa que carregou o humor da série até o final são as várias cutucadas aos acontecimentos mundiais e o grande teor de humor negro característico da série, caçoando de outra séries, personagens, filmes (um especial ao filme Batman vs Superman, a cena foi hilária) e até mesmo a ex esposa do mais novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump!


A série terminou com uma brecha idêntica a da outra temporada uau novidade, mas até o momento não teve confirmação da terceira temporada.

Nota: 3.2/5

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